sábado, 13 de abril de 2013

REGINALDO CARLOTA É ENTREVISTADO  PELO 'BALANÇO GERAL' DA RECORD  SOBRE CRIME DA 'LOIRA DESCONHECIDA'


 
O apresentador de TV Geraldo Luis, e sua equipe do Balanço Geral da Record, estiveram em Itu, na tarde de segunda-feira, 8 de abril, gravando uma extensa entrevista com o jornalista ituano Reginaldo Carlota.

A reportagem, que foi sobre o misterioso caso da "Loira Desconhecida", acabou sendo exibida na tarde de terça-feira, 16 de abril.

Durante as gravações, Geraldo Luis, que soube de Carlota, através dos artigos que leu sobre ele na internet, elogiou várias vezes a coragem e o profissionalismo do jornalista ituano.

CRIME REPLETO DE MISTÉRIO

Na sepultura número 328 da quadra Paz Celestial, do Cemitério Municipal de Itu, há uma mulher enterrada há mais de quarenta anos, sem ninguém saber sua verdadeira identidade. Essa mulher foi encontrada morta em circunstâncias aterradoras em Itu, no dia 19 de abril de 1972, na altura da Fazenda Pedra Azul, localizada na Rodovia Marechal Rondon (Estrada Itu/Jundiaí).

Loura, alta, muito bonita, pele, mãos, pés e cabelos muito bem tratados, aparentando cerca de 30 anos de idade, a mulher parecia ser alguma modelo ou atriz, tamanha sua beleza e cuidados com o corpo, que impressionou todos que a viram.

A linda loura havia sido morta de forma horrenda, foi torturada antes de ser brutalmente assassinada. Foi espancada, teve os braços e os seios queimados por cigarro, foi arrastada pelo cabelo e executada com seis tiros fatais.

Seu corpo foi encontrado nu, na beira da Rodovia, sem nenhum documento ou vestígio de sua identidade.

A Polícia Civil da época nunca esclareceu o crime. Não descobriu quem era a vítima, nem quem era o assassino e muito menos o motivo do crime.

Na lápide da vítima há uma placa de bronze com o epitáfio "Aqui jaz na paz do senhor loira desconhecida", como ela passou a ser chamada pelo povo.

Com o passar dos anos a loira ganhou fama de realizar milagres e também virou lenda urbana na cidade, sendo que em Itu, a história da loira do banheiro (inventada pelo extinto Notícias Populares paulistano, no final da década de 1960) começou exatamente após esse assassinato.

Desde 2005, o repórter policial Reginaldo Carlota, vem trabalhando no caso por conta própria, com objetivo de desvendar o mistério em torno do crime que abalou Itu, na época.

O jornalista, que está escrevendo um livro sobre o caso, intitulado provisoriamente de "Loira Sinistra", já foi mais longe em sua investigação, de que todos os policiais da época. Por conta disso, em 2008, Carlota já foi entrevistado na Rede Globo sobre o caso e agora pela Record.

"Não posso revelar muita coisa ainda, mas posso adiantar que a suposta investigação realizada pela Polícia da época está repleta de falhas", afirmou.

De acordo com o escritor todas as evidências do crime foram apagadas, ou desapareceram misteriosamente na época do crime. "Logo após o homicídio a ficha datiloscópica com todas as impressões digitais e fotos tiradas da morta desapareceu. O óbito dela nunca foi registrado no Cartório de Registro Civil de Itu e o Processo Criminal referente a esse crime nunca existiu. Onde já se viu uma pessoa ser enterrada sem registro de óbito! Será que alguém mais acha que tem algo estranho, nisso?", questiona o jornalista.

Acreditando que a vítima ainda possa ser identificada nos dias de hoje, com a ajuda da Internet, jornais e TV, Carlota contratou um desenhista profissional para reconstituir o rosto da morta, baseado em descrições minuciosas de uma senhora que cuidou do corpo da vítima durante os dias em que ele permaneceu no necrotério, esperando um possível reconhecimento.

O autor acredita que com a divulgação do retrato falado e do caso na mídia, alguém possa se lembrar de uma parente, amiga ou conhecida com as características da loura de Itu, que desapareceu no ano de 1972 e ajudar na identificação da vítima.

 

REGINALDO CARLOTA É ENTREVISTADO  PELO 'BALANÇO GERAL' DA RECORD  SOBRE CRIME DA 'LOIRA DESCONHECIDA'


 
O apresentador de TV Geraldo Luis, e sua equipe do Balanço Geral da Record, estiveram em Itu, na tarde de segunda-feira, gravando uma extensa entrevista com o jornalista ituano Reginaldo Carlota.
A matéria feita com o escritor e jornalista, foi a respeito do misterioso caso da "Loira Desconhecida" (www.loirasinistra.blogspot.com), um dos crimes mais misteriosos das crônicas policiais ituanas.
Durante as gravações, Geraldo Luis, que soube de Carlota, através dos artigos que leu sobre ele na internet, elogiou várias vezes a coragem e o profissionalismo do jornalista ituano.
CRIME REPLETO DE MISTÉRIO
Na sepultura número 328 da quadra Paz Celestial, do Cemitério Municipal de Itu, há uma mulher enterrada há mais de quarenta anos, sem ninguém saber sua verdadeira identidade. Essa mulher foi encontrada morta em circunstâncias aterradoras em Itu, no dia 19 de abril de 1972, na altura da Fazenda Pedra Azul, localizada na Rodovia Marechal Rondon (Estrada Itu/Jundiaí).
Loura, alta, muito bonita, pele, mãos, pés e cabelos muito bem tratados, aparentando cerca de 30 anos de idade, a mulher parecia ser alguma modelo ou atriz, tamanha sua beleza e cuidados com o corpo, que impressionou todos que a viram.
A linda loura havia sido morta de forma horrenda, foi torturada antes de ser brutalmente assassinada. Foi espancada, teve os braços e os seios queimados por cigarro, foi arrastada pelo cabelo e executada com seis tiros fatais.
Seu corpo foi encontrado nu, na beira da Rodovia, sem nenhum documento ou vestígio de sua identidade.
A Polícia Civil da época nunca esclareceu o crime. Não descobriu quem era a vítima, nem quem era o assassino e muito menos o motivo do crime.
Na lápide da vítima há uma placa de bronze com o epitáfio "Aqui jaz na paz do senhor loira desconhecida", como ela passou a ser chamada pelo povo.
Com o passar dos anos a loira ganhou fama de realizar milagres e também virou lenda urbana na cidade, sendo que em Itu, a história da loira do banheiro (inventada pelo extinto Notícias Populares paulistano, no final da década de 1960) começou exatamente após esse assassinato.
Desde 2005, o repórter policial Reginaldo Carlota, vem trabalhando no caso por conta própria, com objetivo de desvendar o mistério em torno do crime que abalou Itu, na época.
O jornalista, que está escrevendo um livro sobre o caso, intitulado provisoriamente de "Loira Sinistra", já foi mais longe em sua investigação, de que todos os policiais da época. Por conta disso, em 2008, Carlota já foi entrevistado na Rede Globo sobre o caso e agora pela Record.
"Não posso revelar muita coisa ainda, mas posso adiantar que a suposta investigação realizada pela Polícia da época está repleta de falhas", afirmou.
De acordo com o escritor todas as evidências do crime foram apagadas, ou desapareceram misteriosamente na época do crime. "Logo após o homicídio a ficha datiloscópica com todas as impressões digitais e fotos tiradas da morta desapareceu. O óbito dela nunca foi registrado no Cartório de Registro Civil de Itu e o Processo Criminal referente a esse crime nunca existiu. Onde já se viu uma pessoa ser enterrada sem registro de óbito! Será que alguém mais acha que tem algo estranho, nisso?", questiona o jornalista.
Acreditando que a vítima ainda possa ser identificada nos dias de hoje, com a ajuda da Internet, jornais e TV, Carlota contratou um desenhista profissional para reconstituir o rosto da morta, baseado em descrições minuciosas de uma senhora que cuidou do corpo da vítima durante os dias em que ele permaneceu no necrotério, esperando um possível reconhecimento.
O autor acredita que com a divulgação do retrato falado e do caso na mídia, alguém possa se lembrar de uma parente, amiga ou conhecida com as características da loura de Itu, que desapareceu no ano de 1972 e ajudar na identificação da vítima.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

LIVRO INDEPENDENTE SOBRE SERIAL KILLER JÁ VENDEU MAIS DE 10 MIL CÓPIAS E INSPIROU DOCUMENTÁRIO DO DISCOVERY CHANNEL



Um dos livros mais aterradores sobre serial killers, já lançados no Brasil, acaba de  retornar ao mercado, em uma nova edição revista e ampliada. Trata-se de “O Matador de Crianças”.

Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa investigação obsessiva, conduzida pelo próprio autor, a obra é um documentário chocante, brutal e assustador, sobre o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, vulgo "Monstro de Rio Claro".

Entre as décadas de 70 e 90, o andarilho Laerte Orpinelli, morto em janeiro deste ano,  perambulou por dezenas de cidades do interior de São Paulo, percorrendo uma trajetória sangrenta e sádica. O assassino estuprou e matou com requintes de crueldade, um número ainda não contabilizado de crianças. Quando preso, admitiu ter matado mais de cem crianças, durante trinta anos.

Escrito pelo jornalista e repórter policial ituano Reginaldo Carlota, o livro O Matador de Crianças, serviu de base para o roteiro do episódio "O Monstro de Rio Claro", da série "Instinto Assassino" do Discovery Channel.

O episódio, já exibido em dezenas de países, vem sendo reprisado desde 2011.

Durante vários anos, o jornalista seguiu de maneira obsessiva a trilha de sangue deixada pelo andarilho assassino e foi refazendo toda a rota de seus crimes.

A obsessão do autor pelo criminoso era tanta, que ele perambulou durante meses por diversas cidades do interior paulista, pegando carona nas mesmas rodovias em que o assassino pegava, atrás de informações sobre ele. O autor também ia pessoalmente até os locais onde o maníaco havia matado suas vítimas, frequentava os mesmos bares que ele havia frequentado, conversava com as mesmas pessoas que o assassino havia conversado, ouviu depoimentos de familiares e conhecidos das vítimas e pesquisou inúmeros inquéritos policiais sobre os assassinatos de crianças. Carlota também entrevistou três delegados envolvidos nos casos e chegou ao extremo de pernoitar nos mesmos albergues noturnos em que o andarilho dormia, tudo para descobrir o máximo que podia sobre o serial killer e traçar seu perfil psicológico.

 MAIS DE 10 MIL CÓPIAS VENDIDAS SEM AJUDA DE EDITORA

O escritor conta que nunca sequer considerou a hipótese de procurar uma editora para publicar seu livro, e desde o início, decidiu cuidar sozinho da edição, marketing e distribuição de sua obra.

"Um mês antes do livro ser lançado, recebi um e-mail em inglês do Discovery Channel me convidando para uma entrevista no programa Instinto Assassino. A entrevista seria sobre o serial killer  Orpinelli. Eles disseram que tinham lido a meu respeito na internet e queriam usar partes do livro que eu iria lançar, no roteiro do episódio. Sabendo que seria entrevistado num programa policial exibido no mundo inteiro, considerei que seria perda de tempo enviar o livro pra alguma editora e ficar aguardando uma resposta, quando eu mesmo poderia aproveitar a publicidade do Discovery e cuidar de tudo sozinho", explica.

A primeira tiragem do livro, lançada no final de 2010, foi de apenas 100 exemplares e se esgotou em três dias. Foi comprada quase que totalmente por policiais militares, guardas municipais e policiais civis, amigos do autor.

A segunda tiragem, de 500 exemplares, acabou em pouco mais de um mês. E, nos dois anos que se seguiram, o livro foi sendo reimpresso várias vezes, batendo a tiragem de 10 mil exemplares vendidos.

Embora tenha sido distribuído em algumas poucas livrarias, o grosso das vendas mesmo vem da internet, em grande parte, graças a redes sociais, como o Facebook, onde Carlota tem mais de 2 mil amigos que são verdadeiros fãs de carteirinha do seu trabalho. O blog criado por Carlota sobre o serial killer (www.omatadordecriancas.blogspot.com), já bateu mais de 150 mil acessos, e é outra grande fonte de divulgação do livro.

O jornalista revela ainda que, o fato dele ser editor-chefe e proprietário do tablóide semanal ituano, "Notícia Popular de Itu", um jornal especializado em matérias policiais que vende milhares de exemplares por edição, também influencia muito nas vendas do livro.

Com a nova edição de O Matador, que traz um capítulo a mais, incluindo a morte do serial killer, e nova capa, Carlota espera dobrar nos próximos meses, o número de vendas já alcançado até aqui.

Ano passado, o autor esteve viajando pela Europa, pesquisando o mercado literário e agora em 2013, já tem planos de negociar seu livro em alguns países europeus, como Portugal, Espanha e França.

De acordo com o escritor, a maior parte dos compradores de O Matador, são fãs de séries policiais como Criminal Minds, CSI, Law & Order, Cold Case e leitores dos livros da escritora Ilana Casoy, que também escreve sobre serial killers.

A nova edição de O Matador de Crianças custa R$ 29,90 e está sendo relançada para todo o Brasil pelo próprio autor, através de sua editora a "Serial Books" (www.serialbooks.com.br).