quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

LIVRO DE REGINALDO CARLOTA JÁ FOI DESTAQUE EM MAIS DE 40 JORNAIS BRASILEIROS





Lançado em setembro de 2010, o livro "O Matador de Crianças", que conta a macabra história do serial killer Laerte Orpinelli, está recebendo ampla divulgação na mídia nacional, sendo que, em apenas três meses, a obra foi tema de reportagens em mais de 40 jornais brasileiros, a maioria deles do Estado de São Paulo, onde o maníaco cometeu seus assassinatos.
O escritor e jornalista Reginaldo Carlota, autor da obra, se diz satisfeito com a repercussão, e acredita que em 2011, o livro ainda terá muito mais cobertura da mídia, já que será exibido um programa policial em uma rede de TV internacional, onde Carlota participa como convidado especial.
Na ocasião, o autor irá falar sobre o perfil do assassino Orpinelli.
Além da repercussão em jornais, o livro também foi destaque na edição de setembro da revista Terraço, onde o autor concedeu uma entrevista de seis páginas.
Abaixo, alguns jornais destacando a obra de Carlota.

 














quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

LIVRO DE REGINALDO CARLOTA SOBRE ASSASSINO SERIAL JÁ VENDEU MAIS DE 500 CÓPIAS



Foto: Flávio Torres

Em menos de três meses, o livro O Matador de Crianças, do escritor e jornalista Reginaldo Carlota, já ultrapassou a soma de 500 exemplares vendidos no Brasil, sendo que, a maior parte das vendas foram realizadas pela internet.

Para o próximo ano, o autor planeja vender pelo menos 3 mil exemplares da obra, que será exposta em diversos festivais literários do país.
“Por ser uma publicação totalmente independente, onde eu mesmo cuido do marketing, distribuição e logistica, considero bastante satisfatório o número de exemplares vendidos em tão pouco tempo”, comentou o escritor.
Desde que foi lançado há três meses, o livro tem obtido grande destaque na mídia nacional, sendo tema de reportagens em dezenas de jornais, sites e revistas.
O autor também participou de um programa policial produzido por uma rede de TV internacional, que será exibido no próximo ano.
Fundamentado em fatos reais, o livro O Matador de Crianças conta a história assustadora do assassino em série Laerte Patrocínio Orpinelli, que,durante mais de duas décadas, estuprou e matou um número incalculável de crianças em todo o Brasil.

Um resumo da história do maníaco pode ser conferido no blog www.omatadordecriancas.blogspot.com.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

LIVRO SOBRE SERIAL KILLER QUE MATAVA CRIANÇAS GANHA NOVA TIRAGEM DE 1000 EXEMPLARES



Há três meses o escritor Reginaldo Carlota, lançou o livro-reportagem “O Matador de Crianças”, obra que reconstitui minuciosamente e denuncia os brutais assassinatos de crianças, praticados pelo serial killer Laerte Orpinelli. O sucesso da obra foi imediato, sendo que o autor vendeu mais de cem exemplares apenas nos primeiros três dias após o lançamento.  A obra também está sendo destaque em dezenas de jornais, sites e revistas de todo o Brasil.
Carlota acaba de lançar uma nova tiragem de 1000 exemplares do livro, que está a venda em seu site oficial (
www.reginaldocarlota.com.br) e nas livrarias e principais bancas de revistas da região.
“Eu já disse em várias ocasiões que assassinos em série são pessoas assustadoramente normais, gente acima de qualquer suspeita, na maioria das vezes. Orpinelli por exemplo, era um ‘tiozinho’ que adorava brincar com as crianças, depois as violentava e matava. Existem muitos outros como ele, e é importante que a sociedade entenda que às vezes, o psicopata assassino pode morar ao lado da nossa casa, por isso escrevi o livro”, explica o autor.

REGINALDO CARLOTA É ENTREVISTADO POR REDE DE TV DOS ESTADOS UNIDOS

 

Recentemente o escritor e jornalista, o ituano Reginaldo Carlota, esteve participando das gravações de um programa policial, produzido por uma rede de TV  internacional com sede nos Estados Unidos.
Durante as gravações, Carlota, que trabalha há anos como repórter policial, concedeu uma extensa entrevista sobre seu livro “O Matador de Crianças”, que narra os brutais assassinatos praticados pelo serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, de 57 anos.
Preso desde janeiro de 2000, o maníaco foi condenado a mais de 90 anos de prisão por cinco estupros seguidos de assassinatos de crianças, mas o próprio criminoso admitiu ter matado mais de cem vítimas, entre 1970 e 1999.
As gravações do programa ocorreram em Itu, em dois prédios particulares cedidos para a produção, apenas para realizar o documentário com o jornalista.  
Carlota comentou que devido a uma das cláusulas contratuais, não pode mais divulgar o nome do programa, nem o da TV internacional, bem como o conteúdo da entrevista que concedeu. Essa medida, segundo informações passadas ao autor, já é de praxe na TV, para evitar que concorrentes realizem projetos semelhantes com as mesmas pessoas envolvidas no programa original.
Somente na data em que o programa já estiver marcado para ir ao ar, o autor poderá divulgar os detalhes. Essa data ainda não foi divulgada pela produção. Mas Carlota adiantou que o programa será exibido em rede nacional no Brasil e em toda a América Latina, além de Canadá, Europa e Estados Unidos.
O livro O Matador de Crianças está obtendo destaque em revistas, jornais e sites do todo o Brasil e pode ser encomendado pelo e-mail: carlotacriminal@gmail.com
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REGINALDO CARLOTA TRAÇA O PERFIL DO SERIAL KILLER LAERTE ORPINELLI

 

Reginaldo Carlota traça o perfil do serial killer Laerte Orpinelli, o ‘Monstro de Rio Claro’
“Entrar na cabeça do assassino foi fácil. Difícil é conseguir sair”, diz Carlota
Autor do livro “O Matador de Crianças”, que narra a vida e os crimes do assassino serial Laerte Patrocínio Orpinelli, 57, o escritor e jornalista, o ituano Reginaldo Carlota, 35, traçou o perfil psicológico do maníaco, com base na pesquisa e investigação que conduziu em torno do criminoso, durante mais de cinco anos.
“Existem duas categorias de serial killers, sendo os ‘organizados e não-sociais’ e os ‘desorganizados e anti-sociais’. É nessa segunda categoria que Orpinelli se enquadra”, revela o autor.
“Os organizados geralmente são mais difíceis de serem pegos. Esses costumam exibir uma inteligência normal ou até mesmo acima da média. É um criminoso bem integrado na sociedade, tem emprego fixo, namora ou é casado, tem carro sofisticado e possui boa higiene pessoal e no lar”, conta. “Esse tipo de assassino também planeja os crimes com antecedência, sempre mata em um local e abandona o corpo no outro e costuma acompanhar o trabalho da polícia através dos noticiários. São cidadãos acima de qualquer suspeita”, diz.
Já os desorganizados e anti-sociais, são praticamente o oposto, de acordo com o repórter. “Esse tipo de criminoso sempre viveu sozinho, não namora, não é casado, tem péssima higiene pessoal, ataca repentinamente, abandona os corpos nas cenas dos crimes e não dá a mínima para o trabalho da polícia”, revela Carlota.
“Orpinelli é um assassino psicopata, sádico e perverso, mas não é louco, como muitos imaginam. Ele tem plena consciência do que faz, antes, durante e depois dos crimes. O que o torna um psicopata é sua ausência total de sentimentos, como piedade das vítimas ou remorso pelos assassinatos praticados. Ele só parou de matar porque foi preso. Se for solto, mata novamente”.
Carlota diz que o fato do assassino ser semi-analfabeto e ter um jeitão simples de caipira, contribuiu em muito para que ele passasse despercebido durante anos. “As autoridades já têm uma certa dificuldade em aceitar a existência de serial killers agindo no país, por considerá-los um tipo de figura emblemática norte-americana, alardeadas pelos filmes de Hollywood. Com isso em mente, quem poderia imaginar então, que o maior assassino em série de crianças brasileiro, fosse um andarilho sujo, maltrapilho e semi-analfabeto, que perambulava faminto e sem rumo pelo interior de São Paulo?”
O escritor disse que os anos que passou obcecado apurando os crimes do maníaco, deixaram sequelas emocionais que não serão curadas tão cedo. “Não consigo passar um único dia sem pensar em todas as crianças que ele matou. Ainda costumo acordar no meio da noite ouvindo os gritos aterrorizados delas, pedindo socorro, um socorro que nunca chegou. Tenho pena da criança sofrida que o Orpinelli foi, mas odeio o monstro que ele se tornou. Acho que entrar na cabeça dele foi fácil. Difícil é conseguir sair”.
O livro O Matador de Crianças, que conta os crimes do maníaco, está a venda no site de Carlota (
www.reginaldocarlota.com.br).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Assassinato de menina ituana está sendo destaque em programa policial da Record


O SERIAL KILLER LAERTE PATROCÍNIO ORPINELLI CONTA DETALHES DOS CRIMES


O programa policial “SP Denúncia”, da Rede Record, exibiu no mês passado um documentário assustador com o título de o “Maníaco da Bicicleta Vermelha”.
O documentário, que atualmente está sendo exibido no site da emissora, reconstitui através de simulação e entrevistas, os horrendos assassinatos praticados pelo andarilho Laerte Patrocínio Orpinelli, vulgo “Monstro de Rio Claro”. O próprio assassino é entrevistado no documentário e assusta o telespectador ao descrever friamente como violentava e matava as crianças. O criminoso, que hoje conta 57 anos de idade perseguiu, estuprou e matou dezenas de crianças no interior de São Paulo, entre as décadas de 70 e 90.
No documentário, é dito que o assassino matou pelo menos 20 crianças, mas o próprio maníaco admitiu ter matado mais de cem, quando foi capturado em Rio Claro, graças a persistência da delegada daquele município, doutora Sueli Isler.
Um dos destaques do documentário, é o assassinato da menina ituana Silvia Aparecida do Espírito Santo, de apenas 9 anos, morta com requintes de crueldade. O assassinato ocorreu pouco depois do maníaco sequestrar a menina na porta da escola Cesário Motta, por volta das 13h, do dia 27 de maio de 1984.
No documentário, a delegada de Rio Claro exibe a foto da menina e revela que o próprio assassino foi quem a avisou que havia matado Silvia.
O assassinato da garotinha foi um dos crimes que mais abalaram Itu e até hoje é lembrado com revolta pela população, principalmente pelo fato do caso nunca ter sido solucionado pela polícia ituana.
Orpinelli, que costumava dormir no Albergue Noturno de Itu, gostava de dizer que: “matar criança pra mim é igual matar passarinhos, já matei mais de cem. Quem não se comportava eu matava no soco, mas se a criança fosse boazinha, eu só estrangulava”.
Para assistir o documentário da Record é só entrar no site http://www.r7.com e digitar “Maníaco da bicicleta vermelha” na caixa de “busca”.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

REGINALDO CARLOTA CRIA ENQUETE NO ORKUT SOBRE SERIAL KILLERS


Carlota cria enquete no Orkut para saber o que a sociedade pensa a respeito de serial killers
A recente divulgação do livro O Matador de Crianças, do jornalista ituano Reginaldo Carlota, está gerando bastante comentários antecipados sobre a obra e, principalmente, sobre o personagem central da trama, o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli. Ao ser preso, em janeiro de 2000, o assassino confessou ter perdido a conta de quantas crianças matou em nome de “Satã”.
Após postar algumas declarações pavorosas do maníaco Orpinelli, no blog www.omatadordecriancas.blogspot.com, a respeito dos métodos que ele utilizava para perseguir, estuprar e matar crianças, Carlota passou a receber centenas de e-mails nos últimos dias, com declarações de leitores enfurecidos com o assassino.
Esse interesse subido no criminoso, despertado pelo lançamento do livro, levou Carlota a criar uma comunidade no Orkut sobre sua obra, que trata exclusivamente dos assassinatos praticados por Orpinelli.
Na comunidade, além de várias informações e links sobre a obra e o autor, Carlota postou a enquete com a seguinte questão: “Você acredita que um serial killer só para de matar se for preso ou morto, ou pode parar (de matar) quando quiser?”. Há três alternativas para o leitor responder.
Segundo o autor, a enquete é importante para formar uma opinião sobre o que a sociedade acha que deveria ser feito com esse tipo de assassino. Para se associar e votar, basta entrar no Orkut e digitar “O Matador de Crianças”.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

REGINALDO CARLOTA FOI A RIO CLARO ENCONTRAR DELEGADA QUE CAÇOU SERIAL KILLER

 
Na distante tarde de terça-feira, 29 de maio de 1984, a garotinha Silvia Aparecida do Espírito Santo, de apenas 9 anos, saiu de sua casa, próxima do Mercadão Municipal, em Itu, para ir à escola Cesário Mota, onde estudava. Nunca mais voltou. Uma semana depois, seu corpo foi encontrado em um matagal da Estrada Jurumirim. A menina havia sido estuprada, estrangulada e espancada até a morte com socos na cabeça, que desfiguraram todo seu rosto.
Quase quatro meses depois, no dia 15 de setembro, a menina Isabel Bezerra da Silva, de 10 anos, saiu de sua casa no São Luis, para vender os pães caseiros que a mãe fazia. Era um sábado à tarde. Isabel não voltou mais.
Seu corpo foi encontrado na terça-feira, em um matagal da Fazenda Campo Netto, atrás do São Luiz. Estuprada, espancada e asfixiada até a morte com a própria toalha que cobria os pães da cestinha que carregava.
Apesar das suspeitas (infundadas), rumores e boatos aos montes, a polícia local nunca resolveu nenhum dos dois casos, que acabaram sendo arquivados sem solução, e hoje, já prescreveram, ou seja, pela lei, a Polícia Civil não tem mais obrigação alguma de investigar os casos.
Na mesma época em que as duas meninas foram brutalizadas em Itu, assassinatos idênticos vitimando crianças com o mesmo perfil, estavam ocorrendo em várias cidades do interior de São Paulo. Todas as vitimas, com no máximo 10 anos de idade, eram estupradas, espancadas, estranguladas e tinham os corpos abandonados sempre em uma mata ou construção deserta.
Cidades como Franca, Monte Alto, Potirendaba, Rio Claro, Matão, Araras, Araraquara, São Carlos, Pirassununga entre várias outras, foram abaladas por assassinatos horrendos de crianças, todos idênticos aos casos de Itu.
Os crimes só cessaram em janeiro de 2000, quando a delegada Sueli Isler, na época, titular do 1° Distrito Policial de Rio Claro, comandou uma verdadeira caçada ao monstruoso assassino em série, que já havia feito oficialmente seis vítimas naquela cidade.


“MAIS DE 100 ASSASSINATOS EM NOME DE SATÔ
O maníaco em questão, era um homem de aparência assustadora, maltrapilho, gordo, olhos vermelhos, cabelos desgrenhados, unhas sujas, e bafo de álcool, já tinha várias passagens em uma clínica psiquiatra de Araras, sua cidade Natal. Vivia perambulando pelo interior paulista há 30 anos, dormindo pelos albergues locais, inclusive em Itu, onde tinha registro no Albergue Noturno. Sobrevivia da caridade das pessoas que tinham dó dele e de pequenos bicos como “chapa” ou engraxador de portas de bares. E entre um serviço e outro, observava as crianças das imediações brincando, fazia amizades, oferecia balinhas e doces e depois as matava em um local deserto.
Com a prisão de Orpinelli, que no início negou os crimes, mas depois começou a falar e foi revelando detalhes dos assassinatos, inclusive onde abandonava os corpos, vários casos foram esclarecidos em diversas cidades.
O assassino confessou friamente várias vezes que já matou mais de 100 crianças e explicou seu método: “eu fazia amizade com elas (as crianças), dava balas, doces e depois as convidava para dar uma volta na minha bicicleta. Aí, eu as levava até um matagal e Satã me dominava. Era sempre depois de tomar uns conhaques. Satã queria sangue, muito sangue. Então, se a criança começasse a chorar e gritar eu matava no soco, mas se ficasse boazinha, eu só estrangulava. Eu as violentava com os dedos, sou impotente”, revelou.

DOCUMENTÁRIO
Desde que o maníaco, foi preso, venho acompanhando o desdobramento de todas as investigações e julgamentos envolvendo o criminoso e acabei escrevendo um documentário sobre o caso, um livro reportagem intitulado de O MATADOR DE CRIANÇAS.
Há dois meses estive em Rio Claro, onde fui recebido pessoalmente pela delegada doutora Sueli Isler, com quem já vinha conversando há meses por telefone e e-mail.
Na ocasião, esclareci todas as dúvidas que ainda tinha sobre alguns aspectos do caso Orpinelli e tive acesso a um detalhado dossiê particular da delegada, com dezenas de fotos e informações sobre os crimes.
Com esse material em mãos, consegui concluir o documentário sobre o monstruoso serial killer.

DELEGADA LINHA DE FRENTE
“Em uma das reconstituições que fui fazer com o Orpinelli, perguntei pra ele por que ele matava crianças. Ele respondeu friamente que pra ele, matar crianças era como matar passarinhos. Então perguntei quantos ‘passarinhos’ ele havia matado. Ele respondeu ‘parei de contar no cem, doutora’. Nunca vi tanta frieza”, revela a delegada Sueli.
Aos 56 anos de idade, sendo 32 deles dedicados à polícia, a delegada é uma celebridade. Já foi destaque até em redes de TV dos Estados Unidos e Inglaterra, além de ser notícia em todos os grandes jornais importantes do Brasil, na época em que promoveu a caçada ao Monstro de Rio Claro. Com tudo isso, ela ainda consegue ser uma mulher maravilhosa, muito atenciosa, simples e acessível. Sueli não é do tipo que fica sentada atrás de uma mesa assinado papeis. De arma na cintura, ela sai pras ruas e comanda pessoalmente as investigações, como fez no caso Orpinelli.
Se tivesse mais policiais como ela nesse país, não haveria tantos crimes insolúveis. Sendo mulher, ela fez o que nenhum outro homem fez, capturou um dos maiores assassinos em série do Brasil, por pura persistência e paixão pelo trabalho.
Mas não foi fácil, segundo declarações dela. “Sofri muita discriminação pelo fato de ser mulher e estar à frente de um caso como esse. Teve muito ciúmes dentro da própria polícia e isso acabou atrapalhando bastante o trabalho, mas no fim, conseguimos manter o assassino preso e elucidar os crimes de Rio Claro e de outras cidades”, contou.
Sobre os assassinatos de Itu, Sueli lembrou que foi o próprio Orpinelli quem levantou o assunto quando foi preso e começou a falar que, além dos crimes naquela região, em 1984 havia matado uma menina em Itu, quando ela estava chegando na escola. “Ele contou em detalhes onde abordou a menina Silvia e onde a levou para matá-la, em seguida”, disse Sueli.
Orpinelli nunca foi indiciado pelo assassinato de Silvia e nem investigado pela morte de Isabel. Pelo menos não pela polícia.
O documentário de mais de 150 páginas, narrando os crimes praticados pelo assassino, entrevistas e declarações do próprio criminoso, além de fotos das vítimas, será lançado ainda este ano.

"SENTAR O PREGO" EM POLÍCIA É ASSINAR ATESTADO DE ÓBITO


Pipocar um “coxinha” (nome pejorativo pelo qual a PM é chamada em São Paulo), ou “sentar o prego em um civilzão” (investigador de polícia), é o sonho de consumo de 11 em cada 10 malacos. Malacos de atitude, não dos comédias que chamam guarda de trânsito de “Senhor”, com medo de tomar tapa na cara,m quando rodam com uma ou duas pedrinhas.
Como um policial, por mais bem preparado e armado que seja, no fim das contas é apenas um homem como qualquer outro, nem de longe matar um deles é coisa impossível. Não é. No Rio de Janeiro e São Paulo, matam-se policiais o ano inteiro, tanto é que as vagas de trabalho nessas corporações nunca são preenchidas, já que há “baixas” ( e são baixas de guerra) o tempo todo.
O grande problema, pra quem tem essa pretensão, são as consequências. Consequências fatais na verdade. Pra falar o português bem claro, o cara que mata polícia está ferrado. “Se” for capturado com vida após o crime, o que é muitíssimo improvável, ele realmente entra com moral dentro da cadeia, vira celebridade entre seus pares e ganha respeito. O problema é que mais cedo ou mais tarde ele sai da cana, e ao sair, vai ter sempre um “tira, um gambé, um fardado, um civilzão, ou um coxinha”, aguardando a oportunidade pra meter um balaço na boca dele. Isso se ele “sair” da cadeia. Pode ser que lá dentro mesmo, ele “sofra um acidente”, “adoeça misteriosamente e morra”, “tente uma fuga e acabe fuzilado”, “coma uma comida estragada e vá pro céu mais cedo”, enfim, só Deus mesmo sabe o que pode acontecer com um matador de polícia. Coisa boa que não é. Mas isso na prisão é claro, porque na rua, depois de um ataque a um policial, se o cara morrer na mesma hora, vai ser caçado como um animal, sem piedade, sem clemência. Todas as corporações policiais irão tomar as dores da família do morto e literalmente irão fazer um inferno na vida de muitos criminosos, até achar o culpado. E nessa de fazer um inferno, vai ter um monte de trafica tendo bocas estouradas, vai ter suspeito sendo abordado e preso a toda hora, e até cadáveres de malacos sendo encontrados em matagais ou boiando em rios o tempo todo.
Quem se lembra dos últimos ataques de uma facção criminosa à Polícia paulistana, ocorrido há alguns anos, certamente vai se lembrar também, que nos dias seguintes aos ataques, dezenas de “suspeitos”, de “ex presidiários” e até de detentos que estavam nas ruas de indulto, foram “misteriosamente” assassinados. Dizem que foram mais de 80 mortos. A maior parte com tiros de Pistola Ponta 40 na cabeça. Vai saber quem matou né?
Polícia é uma raça muito unida, mexeu com um mexeu com todos. Fica mal pra corporação um maluco apagar um fardado ou um civil e continuar vivo pra contar história.
Só pra se ter uma ideia, em uma troca de tiros rotineira durante um assalto, o bandido sempre acaba morto. Tem policial que fica filho da p... , se um bandido levantar a mão (armada é claro), ele passa fogo no sujeito, mesmo que o cara queira se render.
Por essas e tantas outras coisas, é que a ideia de zerar um policial, embora seja tentadora para quem quer subir no conceito do crime, é na verdade um atraso de vida. É assinar o próprio atestado de óbito, ou como dizem “caixão e vela preta”.
Que tem policial que comete excessos tem, todo mundo sabe. Mas bandido também comete excessos.
Em última analise, o policial está fazendo a cara dele, que é atrasar o lado do ladrão. E por isso só, mesmo se excedendo algumas vezes, vai ter muito mais respaldo do que um sujeito que está na rua agindo contra o sistema.
Com tudo isso em mente, tem que ficar claro que, quando um cara diz que está pronto pra apagar um polícia, ele também tem que estar pronto pra morrer. Porque é isso que provavelmente vai acontecer quando ele for encontrado. E será encontrado. Pode ser mais cedo, pode ser mais tarde. Mas o final vai ser sempre o mesmo... um tiro de Ponto 40 na cabeça.
Polícia não tem peito de aço. Mas bandido também não.
Será que o risco vale a pena?