segunda-feira, 28 de abril de 2014


Saiu  no jornal Estância
LIVRO DENUNCIANDO REGIME DE CORONELISMO E CANGAÇO NA POLÍTICA DE ITU VENDE QUASE MIL CÓPIAS ANTES DO LANÇAMENTO
 

Em 2010, o jornalista ituano Reginaldo Carlota, teve seus 15 minutos de fama, ao ser convidado para participar do programa internacional “Instinto Assassino”, do Discovery Channel. O convite se deu por conta do lançamento de seu livro-reportagem “O Matador de Crianças”, que contava a aterradora história do serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, que confessou ter estuprado e matado mais de cem crianças, entre as décadas de 1970 e 2000.

O episódio do Discovery, intitulado “O Monstro de Rio Claro”, trouxe Carlota como convidado especial para traçar o perfil do assassino e foi exibido em mais de 80 países. Atualmente, o vídeo pode ser encontrado no youtube.

A repercussão da entrevista fez o livro, lançado de forma totalmente independente pelo próprio autor, vender mais de 10 mil exemplares.

Quatro anos depois, Carlota retorna agora ao mercado com outro livro-reportagem, tão ou mais explosivo do que o primeiro. Trata-se de “Tolerância Zero”, que tem como subtítulo “Um tiro à queima roupa na moral dos políticos ituanos”.

Com uma narrativa mais afiada do que uma navalha, como diz a contracapa da obra, Tolerância Zero é um livro bombástico, que denuncia a omissão, a covardia e o regime de coronelismo e cangaço, que rege a política ituana, segundo o autor.

A obra começa fazendo uma retrospectiva do início do governo do ex-prefeito Herculano Castilho Passos Júnior, em 2005, passando pelo assassinato do advogado Humberto da Silva Monteiro (2006), que defendia os interesses tanto de Herculano, quanto do seu então vice, Oliveira Júnior e foi morto a tiros no Centro da cidade, chegando até os dias de hoje, do atual governo do prefeito “Tuíze” (PSD), que na opinião do autor, é o pior de toda a história de Itu.

O livro reúne vários artigos explosivos, já publicados nas páginas do jornal ituano “Notícia Popular”, do próprio Carlota, que agora virou a “Revista Notícia Popular”, além de inúmeros artigos ácidos, totalmente inéditos, denunciando os bastidores de uma política que o autor considera “tão sórdida, que chega a ser obscena”.  A obra também inclui um extenso capítulo intitulado de “Raio X da Política Ituana”, onde o autor traça o perfil das mais conhecidas personalidades políticas locais e fala o que pensa de cada uma delas. E o que ele pensa, não é nada bom.

Considerado o jornalista mais polêmico e influente de Itu, Carlota, que trabalha há 10 anos como repórter policial,  é referência obrigatória na cidade, quando o assunto gira em torno de crimes macabros e denúncias bombásticas, sobre a política local.

Dono de uma audiência no Facebook, composta por mais de 12 mil fãs, entre “amigos” e “seguidores”, que acompanham diariamente suas postagens, Carlota age como um verdadeiro justiceiro do jornalismo popular, mutilando egos e esquartejando vaidades na política ituana.

Nas últimas três semanas, antes de anunciar que o livro já estava pronto, o autor recebeu mais de 900 pedidos de exemplares da obra, todos de seus amigos e seguidores do Facebook.

“Imprimimos 10 mil exemplares e a expectativa era vender tudo até dezembro, mas se 10% da tiragem vendeu em apenas quatro dias, acredito que até setembro, no máximo, a primeira edição estará totalmente esgotada”, comenta o autor.

Lançado de forma independente pela editora Serial Books, do próprio Carlota, Tolerância Zero, tem 96 páginas, custa R$ 30. O livro começa a ser vendido oficialmente na próxima quarta-feira, na página do jornalista no Facebook (www.facebook.com/reginaldo.carlota). Na cidade de Itu, o livro também poderá ser encontrado em todas as bancas e livrarias.

http://jornalestancia.com.br/noticias/?p=12777

 

 

 

 

 

quinta-feira, 17 de abril de 2014


ENTREVISTA DO REGINALDO CARLOTA   PARA O JORNAL DA CIDADE,  SOBRE O LIVRO ‘ TOLERÂNCIA ZERO’

 

Desde que anunciei o lançamento do meu novo livro “TOLERÂNCIA ZERO”, que está sendo considerado um tiro de calibre 12 na cara dos políticos ituanos, tenho recebido várias ligações e e-mails de jornais de todo o estado de São Paulo, querendo me entrevistar sobre o assunto.
Meu livro denuncia o regime de cangaço e coronelismo que rege a política ituana, e nele, trato político safado como merece ser tratado, ou seja, na porrada.
Segue abaixo na íntegra, os principais trechos de uma das entrevistas que concedi recentemente, essa saiu ou vai sair no “Jornal da Cidade”, que circula na região de Ribeirão Preto e Bauru. Ela foi reproduzida também na primeira edição da revista Notícia Popular.
 
No youtube tem um vídeo seu saltando de paraquedas a mais de três mil e seiscentos metros de altura, como descreve a página. É viciado em adrenalina?
Na verdade, neste vídeo, eu salto de um avião a três mil seiscentos e quarenta e cinco metros de altura, só que sem o paraquedas. Quem está com o paraquedas é meu instrutor de paraquedismo, da Skydive de Boituva. Saltei junto com ele, confiando que o paraquedas dele abriria. Eu estava sem paraquedas nenhum.
Vou fazer quarenta anos e não bebo, não fumo, não uso drogas e nem frequento bar. Mas, como todo homem é viciado em alguma coisa, decidi me viciar em adrenalina!
 
Que outros esportes radicais o senhor pratica?
osto de correr com motos velozes, principalmente as de  mil cilindradas, também ando de skate, faço trilhas de bike e mergulho. Pretendo agora, fazer o Caminho de Santiago de Compostela a pé, saindo da França e indo até a Espanha. Se der, ainda este ano.
 
 É verdade que o senhor nunca cursou uma faculdade?
É verdade, nem eu, nem o Marcelo Rezende que é o repórter policial mais bem pago do Brasil, nem o Silvio Santos, nem a Madonna, nem o Maurício de Souza, nem o Bill Gates e nem o Steve Jobs. Na verdade, Bill e Steve até começaram, mas como eles precisavam revolucionar o mundo, saíram no meio do curso para montar a Apple e a Microsoft.
Mas, só pra constar, em 2010, fui um dos poucos brasileiros que acertaram mais de 80% da prova do Enem. Eu poderia ter entrado na faculdade que quisesse com essa média, mas estive ocupado demais editando o jornal mais famoso da minha cidade e escrevendo livros que estão vendendo milhares de exemplares, Brasil afora.
 
Existem algumas pessoas que acham seu estilo de jornalismo um tanto sensacionalista . Como lida com essas críticas?
Eu sou realista, não sensacionalista e todos os meus leitores sabem disso. Nunca exagero, não invento e não omito. Falo sempre a verdade, sem cortes e sem censura, doa a quem doer.
Mas, quando você começa do nada, sozinho, sem ajuda de ninguém e se torna o jornalista mais polêmico e influente da sua cidade, com mais de dez mil fãs no Facebook, e de quebra ainda é convidado para participar de uma série da TV norte-americana Discovery Channel, exibida nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina inteira, e ainda escreve livros que vendem mais de 15 mil exemplares em poucos meses,  é normal que apareçam pessoas pra dizer que você é isso ou aquilo. A maioria dessas que me criticam, ou estão morrendo de inveja, por estarem frustradas no trabalho delas, ou simplesmente querem se promover nas minhas costas. Em vez de responder as críticas, simplesmente não dou moral e deixo essas pessoas falando sozinhas. Se nem Deus agrada todo mundo, não seria eu o louco a ter essa pretensão. Foco em quem gosta do meu trabalho, pra quem não gosta, não dou a mínima.
 
 Seu novo livro “Tolerância Zero”, é realmente um tiro na moral dos políticos ituanos, como tem sido dito por aí.
Pois é (risos).
É um tiro de calibre 12, ainda por cima à queima roupa, igualzinho aquele que o Matias e o Capitão Nascimento deram na cara do Baiano, no primeiro Tropa de Elite.
 
O senhor não poupa praticamente ninguém da política no seu livro. Não existe nenhum político bom em Itu?
Vivo não. O que existe são políticos menos ruins. Agora dizer que algum realmente é bom, aí já é exagero.
 
Tem algum em especial que o senhor odeia?
Não odeio ninguém, dentro ou fora da política. Apenas desprezo quem é desprezível. E político desprezível é o que não falta em Itu.
 
Em Tolerância Zero, o senhor pega bastante pesado com alguns políticos de Itu. Já sabe o que eles estão achando do livro?
Escrevi o livro para a população ituana, não para os políticos.
Cada cidadão local se sentirá vingado ao ler Tolerância Zero. Falo tudo que a população ituana tem vontade de dizer para esses caras, mas nunca disse.
Quanto aos políticos locais, a maioria deles são semi, ou totalmente analfabetos. Nunca sequer devem ter lido uma bula de remédio na vida. Conheço político em Itu que escreve criança com dois “s”. Mesmo que lessem meu livro, não entenderiam por que não tem desenhos. Então, duvido que algum deles esteja achando qualquer coisa.
 
Acha que algum político pode querer processá-lo, por conta do que escreveu?
Recentemente, o ex delegado da Polícia Civil de São Paulo, Romeu Tuma Jr., ao ser questionado pela imprensa, sobre possíveis processos que poderia levar por conta de seu livro "Assassinato de Reputações", que denuncia os políticos do PT, respondeu o seguinte: "É difícil ser processado quando se fala a verdade. Você, quando processa alguém, abre a possibilidade de que a pessoa prove mais do que já está provado.”
Sou obrigado a concordar com o Tuma!
 
Na sua opinião, quem é pior em Itu, “situação” ou “oposição”?
A “situação” é totalmente submissa, só faz o que o Herculano (ex-prefeito de Itu), manda. Por outro lado, a “oposição” é patética e sempre perde pelos mesmos erros. Então, na minha opinião, as duas facções são ruins.
 
Qual o problema da oposição?
Ego não resolvido. Falo isso no livro. Enquanto na situação o Herculano agrega os partidos e candidatos em torno dele e com isso sempre ganha, na oposição eles fazem o contrário. Dividem os partidos e candidatos e com isso sempre perdem.
A oposição usa salto alto demais. Todos na oposição querem ser o deputado e o prefeito ao mesmo tempo. Em vez de somar, só dividem. E não aprendem com os próprios erros. Por isso perdem uma eleição atrás da outra.
 
No Facebook, seu nome é sugerido por seus fãs para ser o próximo prefeito de Itu. Já pensou no assunto?
Seriamente não.
Hoje não temos mais liderança política  na cidade, em termos de oposição. Todos que já se candidataram antes estão queimados com a população e não desfrutam mais de credibilidade alguma.
Como sou o cara atualmente que mais  cobra do governo local,  satisfações dos problemas da cidade, é até natural que as pessoas me vejam como uma nova liderança política. Mas, não sou candidato a nada, nunca fui e nem sequer já me filiei alguma vez na vida em qualquer partido político.
 
Qual o maior problema de Itu?
Itu não tem problema nenhum. A cidade é maravilhosa. O problema são os políticos ituanos. E o problema deles eu resumo em três palavras; vergonha na cara! Coisa que eles não têm.
 
Mesmo afirmando que não é político e nem candidato a nada, o senhor deixa claro no livro e a todo momento, que é muito mais politizado do que a maioria dos próprios políticos que menciona na sua obra.
Platão sempre dizia que o maior problema de não gostarmos de política, é que seremos governados por aqueles que gostam.
Eu desprezo só os políticos, não a política.