quarta-feira, 29 de julho de 2009

O CRIME DA LOIRA DESCONHECIDA

 

Desde que concedi uma entrevista na TV TEM, sobre o misterioso “Crime da Loira Desconhecida”, muitas pessoas andam me perguntando como está o caso.
Bem, a investigação prossegue e com muitas novidades. Infelizmente não posso revelar nada ainda, mas em breve vou fazer um pronunciamento oficial na imprensa, inclusive com divulgação de material polêmico sobre o caso.
Todo mundo conhece a história, mas ninguém conhece o rosto da vítima. Pois bem, eu consegui as fotos da loira, morta, é claro e vou divulgar isso em breve. É aguardar pra ver.
Pra quem pegou o bonde andando e sabe pouco ou nada sobre o caso, a história é mais ou menos assim:
Na manhã de 19 de abril de 1972, uma mulher loira, aparentando cerca de 30 anos, foi encontrada morta com seis tiros nas imediações da Fazenda Pedra Azul, na Rodovia Marechal Rondon, sentido Itu/Jundiaí.
A vítima estava totalmente nua e além das perfurações de arma de fogo, apresentava queimaduras de cigarros nos braços, nos seios e tinha escoriações nas coxas.
A Polícia da época nunca descobriu quem era a vítima, nem quem era o assassino e muito menos o motivo do crime.
A vítima foi enterrada na sepultura 328 da Quadra Paz Celestial, do Cemitério Municipal de Itu, onde na ausência de seu nome, colocaram uma placa com o epitáfio: “Aqui jaz na paz do Senhor Loira Desconhecida”.
Com o tempo, a loira misteriosa ganhou fama de milagrosa, sendo que até hoje, 36 anos depois do crime, sua sepultura recebe milhares de visitas todo ano, principalmente no Dia de Finados.
Para saber mais detalhes sobre o crime, é só dar uma olhada no blog que criei pra divulgar o caso:
www.loirasinistra.blogspot.com.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MINHA VIDA DE REPÓRTER MUNDO CÃO

 
A arma é de brincadeira, gente!

As crônicas policiais brasileiras estão repletas de crimes macabros.
Casos verdadeiramente aterradores.
Muitos ainda não foram solucionados.
Outros jamais serão.
Nos noticiários “normais”, dos principais meios de comunicação, as mais trágicas e violentas histórias de morte, tem seu impacto diminuído, ao serem transformadas em dados frios e impessoais, para “não chocar” a sociedade.
Se quiser fazer um bom trabalho, um repórter policial não deve ter medo de chocar a sociedade. Afinal, ela quer pagar pela notícia, para saber a mais pura verdade. Seja boa ou ruim.
Pra fazer uma boa reportagem policial é preciso viver a notícia. Senti-la pulsando no sangue.
O que os outros apenas ficam sabendo, ouvem falar, ou vêem através de fotos, ou TV, o repórter policial tem que ver e ouvir ao vivo, em cores e não em preto e branco. Não em tons de cinza.
Não é um trabalho fácil. Na verdade muitas vezes chega a ser repugnante, sinistro aterrador e é claro... perigoso.
Fotografar pessoas mortas das formas mais bizarras, conversar com assassinos (às vezes na própria cena do crime), saltar da cama altas horas da madrugada para atender uma ocorrência policial, e ficar de plantão 24 horas por dia, sete dias por semana, sem feriados, é rotina, coisa normal para um repórter policial que precisa dar a notícia para seus leitores.
Um repórter policial não pode se prender e nem depender de boletins de ocorrência, como se fosse uma muleta. Tem que ver a coisa acontecer. Estar lá na ocorrência.
Para fazer um trabalho limpo e profissional, sem cometer injustiças é necessário checar a exaustão todas as informações, ouvir todas as vitimas, testemunhas e até mesmo os responsáveis pelo crime, quando querem falar, é claro.
Isso sem mencionar, que é fundamental para um repórter policial ter conhecimento de causa, ou seja, sempre saber o que está falando.
Em minhas reportagens, sempre revelo a dimensão humana da tragédia, sem exageros, sem frescuras e é claro, sem injustiças.
Esse é meu estilo “mundo cão”, de contar uma história.
Ao invés de fornecer dados frios e impessoais, coloco meu leitor na cena do crime.
É exatamente assim que tem de ser. Quem paga pela notícia, quer a verdade. Não quer ser poupado dos detalhes macabros da história, caso contrário, não compraria a publicação.
Esse é o nosso, o meu papel.
O papel de um repórter mundo cão.

COMPLEXO DE CAPITÃO NASCIMENTO

Sufocar um “suspeito” com um saco plástico fazendo com que ele entregue até a mãe, enquanto coloca o almoço pra fora é morbidamente divertido no cinema.
Executar "bandidos malvados" com uma espingarda Calibre 12 ou com uma pistola Ponto 40 é mais divertido ainda. Principalmente se o filme estiver sendo visto em um DVD pirata, comprado no camelô da esquina por apenas 5 reais. Cinco não, me perdoem, agora é três por 10 reais. Nesse caso, dá pra se divertir até com a cara do produtor do filme, que está sendo lesado com a pirataria.
Melhor ainda é saber que todas as complicações judiciais derivadas das torturas, mortes e uma extensa lista de excessos cometidos pelos "mocinhos" da trama (que derramam litros de sangue para garantir o divertimento da platéia) acabam junto com o filme, que raramente ultrapassa duas ou três horas de exibição.
Mas na vida real, o buraco (e não é o da bala), é bem mais embaixo.
Estourar portas de casas (mesmo que seja de um bandido malvado), distribuir um festival de socos, tiros e pontapés com o máximo de truculência, pode resultar em longos processos judiciais, que ocasionam muitos constrangimentos, transtornos e dores de cabeça para os envolvidos.
Às vezes a coisa termina em pizza. Outras vezes termina em expulsão, perda de farda, perda de distintivo, e indenizações vultosas para as famílias das vítimas. Isso quando não termina ainda com a prisão dos ex-mocinhos que passam a ser os bandidos malvados no banco dos réus.
Não estou (embora pareça) dando alfinetadas de maneira alguma no trabalho das autoridades policiais desse município, até porque pelo que sei, a polícia daqui até pega leve, com os caras do mal, se comparado, a metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, onde alguns “Micks e Charles”, costumam atirar primeiro e perguntar nome depois. Depois de morto.
Quem me conhece sabe que, quando tenho algo pra falar dou nome aos bois e assino embaixo.
Meu objetivo aqui é só lembrar (ou relembrar) a todos que assistiram o filme Tropa de Elite, seja militar ou civil, guarda ou vigilante, polícia ou ladrão, bandido ou mocinho, que, antes de incorporar o espírito do Capitão Nascimento é preciso ter em mente que cada ação tem uma reação.
Não adianta ter "dedo mole" para puxar o gatilho e "cabeça dura" para não medir as conseqüências.
É preciso pensar (e repensar) antes de agir.

terça-feira, 7 de julho de 2009

LEIAM MINHA SÉRIE SOBRE LENDAS URBANAS NO JORNAL ESTÂNCIA

 

Quem cresceu nas décadas de 70, 80 e 90, certamente se lembra das histórias macabras sobre loiras do banheiro, palhaços assassinos, espíritos vingativos e até bonecas amaldiçoadas, entre tantas outras. Esses “casos” aterrorizaram gerações e até hoje ainda permeiam o inconsciente popular, deixando dúvidas intrigantes se eram meras lendas, ou se realmente ocorreram.
Eu particularmente tenho minhas dúvidas, já que na infância perdi a conta de quantas vezes terminei de fazer o “pipi” nas calças de tanto medo de ficar trancado sozinho no banheiro e ser estrangulado pela fantasmagórica loira do banheiro.
Hoje, que já estou bem grandinho, até não me importaria muito (na verdade nem um pouco) de ficar trancado com uma loira no banheiro.
Seja como for, quero avisar aos meus amigos, leitores e fãs (sim, por incrível que pareça eu tenho alguns – tudo bem que é só na família, mas está bom) que a partir do próximo sábado (11 de Julho) estarei lançando no jornal ESTÂNCIA, da cidade de Salto, a série “Lendas Urbanas”, onde pretendo reconstituir com precisão de detalhes, uma sequência dessas histórias sinistras que aterrorizaram gerações.
O primeiro conto da série será o caso da “Viúva Negra”, uma mulher sedutora, linda e misteriosa, que esconde um segredo mortal para todos os homens que cruzam seu caminho.
Pra quem gosta de histórias de crimes, suspense e terror, a série é leitura obrigatória.
Quem ainda não conhece (o que eu duvido) o jornal ESTÂNCIA, pode conferir sua versão eletrônica clicando neste link: http://jornalestancia.com.br
E já que o assunto é lendas urbanas, a foto mais conveniente para ilustrar esse texto que encontrei, não poderia ser outra, senão uma junto com meu amigo ZÉ DO CAIXÃO, definitivamente... o Rei do macabro.